E aqui vai um poema milenar, da Mesopotâmia, justamente, que lembra o Cântico dos Cânticos. As imagens são lindas!
O HOMEM DE MEL
Ele brotou, deitou botões, é alface à beira d'água plantada,
meu quintal bem fornecido da planura..., meu favorito do seio,
meu grão luxuriante no seu sulco – ele é alface à beira d'água plantada.
O homem-de-mel, o homem-de-mel adoça-me sem cessar,
meu senhor, o homem-de-mel dos deuses, meu favorito de sua mãe,
cuja mão é mel, cujo pé é mel, adoça-me sem cessar,
cujos membros são doce mel, adoça-me sem cessar.
Meu adoçador do umbigo..., meu favorito da sua mãe,
meu..., de coxas mui esbeltas, ele é alface à beira d'água plantada.
Poema da Mesopotâmia, em Cantigas de Amor do Oriente Antigo, tradução de José Nunes Carreira, Ed. Cosmos, Lisboa, 1999
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
o Homem de Mel
Publicada por M.A. à(s) 09:28
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