NO PARAÍSO CAMPESTRE – Dylan Thomas
Sempre que Ele, no paraíso campestre
( A quem meu coração escuta ),
Cruza o peito do Leste glorificado e se ajoelha,
Humilde em todos os seus planetas,
E chora na crista que se humilha,
Então no último refúgio e na alegria das bestas e das aves
E no vale canonizado
Onde tudo canta, o que foi criado e já morreu,
E onde os anjos sussurram como faisões
Através das naves de folhas,
A luz e Suas lágrimas caem juntas como orvalho
( Oh, de mãos dadas )
De seus olhos vazios e do céu enevoado,
Ele proclama o seu sangue, e os sóis
Se dissolvem e escorrem pelos ásperos
Sulcos de seu rosto: o Paraíso é cego e negro.
Tradução de Ivan Junqueira
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
NO PARAÍSO CAMPESTRE – Dylan Thomas
Publicada por M.A. à(s) 10:45
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