Ao poema que se segue foi frequentemente atribuída a autoria de Camões.
Mas não é de Camões...
Com o tempo o prado seco reverdece,
Com o tempo cai a folha ao bosque umbroso,
Com o tempo para o rio caudaloso,
Com o tempo o campo pobre se enriquece,
Com o tempo um louro morre, outro floresce,
Com o tempo um é sereno, outro invernoso,
Com o tempo foge o mal duro e penoso,
Com o tempo torna o bem já quando esquece,
Com o tempo faz mudança a sorte avara,
Com o tempo se aniquila um grande estado,
Com o tempo torna a ser mais eminente.
Com o tempo tudo anda, e tudo pára,
Mas só aquele tempo que é passado
Com o tempo se não faz tempo presente.
ver mais em http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/estaco.htm
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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Publicada por M.A. à(s) 10:39
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