sábado, 9 de janeiro de 2010

Carpe Diem





Não perguntes (é impiedade saber), ó Leucônoe, que fim para mim e para ti
Os deuses deram, nem vá consultar a sorte junto aos oráculos babilônicos.
O que tiver que acontecer suporta!
Seja muitos invernos, seja o último dado por Júpiter,
O qual agora agita o mar Tirrenum contra os rochedos da costa,
Sê sensata, purifica o vinho e deixa de ter grandes esperanças em um tempo tão breve.
Enquanto falamos, foge o invejoso tempo.
Colha os frutos do dia, acreditando muito pouco no amanhã.


Horácio Flacco - Ode XI


(tradução de Anderson Sousa da Silva)

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